sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Não compre Batom

Nas últimas semanas tem passado na televisão uma propagando do Batom, o chocolate da Garoto. Nela se vê crianças de aparentemente menos de dez anos em um acampamento. Um garoto se mostra interessado em uma garota, mas não tem chance contra o garoto que oferece um batom para ela. No dia seguinte, há um novo casalzinho no acampamento, e a parte XY da dupla se gaba para o macho perdedor, até que este sai de sua barraca com meia dúzia de meninas. Alguém contou o número de absurdos na propaganda?

1º absurdo: crianças sozinhas, à noite, no meio do amto perto do fogo. Segurança 1000.
2º absurdo: a menina escolhe o carinha que lhe dá um presente, no caso um chocolate. Isso mostra que desde pequenos os seres humanos são cindicionads a ceitar alguns valores, como o de que mulheres podem ser compradas.
3º absurdo: no dia seguinte, o garotinho que tinha ficado sozinho já arranjou não uma, mas seis substitutas para sua tentatuva anterior. Isso mostra como nem sentimento a criança tinha, já que adotou e aprimorou a técnica de seu inimigo para se mostrar melhor.
4 º absurdo: o gurizinho sai de sua barraca com as seis garotas. O que sabemos é que ele deu chocolates a elas para conquistá-las, e depois foram para dentro da barraca, fazendo uma mais do que superliminar alusão a sexo grupal. Usando crianças de nove anos.


Moral do post: faça o contrário do que diz a publicidade; NÃO COMPRE BATOM.

O Texto que Encarna a Verdadeira, Suprema e Absoluta Justiça

Vi agora mesmo uma reportagem no "Jornal Nacional" a respeito de crimes virtuais. Para os experts no assunto, o maior problema da internet brasileira são os sites de cunho racista, em especial os de ideologia nazista.
E eles estão certos. Todo e qualquer tipo de opinião racista deve ser suprimida, pois pode ofender e traumatizar os negros, os judeus ou até mesmos os Emos. É justo e correto.
E neste espírito, em nome de Minerva, proponho que toda e qualquer opinião política seja proibida. Afinal, podemos ofender os nossos adversários. Também, toda e qualquer propaganda anti-tabagista seja abolida, pois os donos dos carteis de tabaco se sintam mal, e nunca mais se recuperem. O mesmo também é valido para opiniões emitidas sobre empresas que poluem, traficantes de drogas, homicídas e fabricantes dos pirulitos dos Cavaleiros do Zodíaco.
Proponho, que toda e qualquer forma de expressão de sentimentos e opiniões seja banida: chega de garotas mal-intencionadas darem chutes na bunda de meninos puros e inocentes; nunca mais trocarão deboches torcedores de times de futebol diferentes (aliás, vamos acabar com o futebol também, em nome das mães dos árbitros).
Em fim, proponho ao Congresso Nacional que considere crime, passível de pena de morte, abrir a boca no Brasil.
Foda-se a liberdade de expressão.
PS: Quem não souber o significado da palavra "Ironia" que fique longe daqui.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Sem fichas por um tempo...

Ta aí a imagem mencionada do post anterior.






Quer fichas? Te fodeu, a máquina tá...




Coitado do Manuel...

terça-feira, 24 de outubro de 2006

...

Eu tenho no meu celular uma foto bem bacana pra postar aqui, mas não to conseguindo passa-la pro pc. Então fico sem postar nada, mesmo. Na real, isso é um pouco mais que nada...

Kung Fu Fighting

Geralmente eu não copio o conteúdo de outros sites e blogs, mas esse vídeo vai ser uma excessão. Eu fico pensando se esses caras, se pelo menos UM deles pratica alguma arte marcial, ou se todos eles tentam imitar o Jackie Chan.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Sorte Orkutiana do Dia (Parte 12)

Sorte de hoje:
Os seus talentos serão reconhecidos e devidamente recompensados

Comentários:
Vou ganhar no Toto Bola!

sábado, 21 de outubro de 2006

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Dever e Renúncia

Vi hoje no cinema "As Torres Gêmeas", que conta a história de dois policiais portuários, que foram convocados a evacuar os prédios, porém acabaram soterrados sob toneladas de escombros.

O filme, ao contrário do que possa se pensar, não fala de ódio religioso, intolerância ou fanatismo, mas de dor, sofrimento e união, assuntos muito mais importantes e emocionantes.

Me admirei com o senso de dever de todos os bombeiros, policiais e paramédicos que entraram nos edifícios atingidos para salvar outros, apesar de saberem de todos os riscos envolvidos. E mesmo depois que as torres caíram, policiais, soldados e bombeiros de todas as partes do país vieram ajudar na tarefa de resgatar os sobreviventes do atentado, como os policiais do estado do Wisconsin (dá-lhe Cheeseheads!).

A cena mais bonita do filme, a que mais valeu a pena, foi um diálogo entre os dois policiais presos nos escombros. O sargento, interpretado por Nicholas Cage, se perguntava por que eles tinham ido até lá, apenas para ficarem presos, verem seus outros companheiros morrerem e darem mais trabalho do que ajudarem. O outro policial disse que este era o dever deles, e que nem ele, nem aqueles que morreram poderiam viver em paz sabendo que deixaram inocentes morrerem, sem ao menos arriscarem tudo em nome do dever. Eles viviam pelos outros.

Esta é a mensagem do filme: viver pelos outros, abandonando a nossa personalidade, como o Fuzileiro que, ao dizer seu nome mais curto, disse apenas sua patente militar.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Sorte Orkutiana do Dia (Parte 11)

Sorte de hoje:
Você escapará por um triz de um problema sério

Comentários:
Atualizei o blog. Não serei mais linchado em praça pública.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Nota aos Visitantes

Fazem 7 dias desde a última atualização do blog. Tendo isto em mente, gostaria de deixar claro para vossas senhorias que vai levar mais 7 até a próxima atualização.

Obrigado, tenham um bom dia.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

O Grande Mistério

Tem aparecido nos scrapbooks do Orkut de muita gente o seguinte spam:

O Vídeo da Cicarelli em cenas quentissimas com seu namorado está dando o que falar na internet! Agora já está rolando um Vídeo com cenas mais quentes ainda em uma praia meio "DESERTA"!! Confira já -->

agora, a pergunta que não quer calar: por que a palavra "deserta" aparece entre aspas e em letras maiúsculas?

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Adeus para um amigo desconhecido

Este final de semana, acredito que sábado dia 30 de setembro, morreu, em um acidente de carro, Gustavo Reis. Não fiquei sabendo da notícia imediatamente, pois estava em Porto Alegre, participando de um acampamento, e quando cheguei em casa, fui informado apenas de um grave acidente.

Não imaginava que a dor da perda de Gustavo estivesse tão perto de mim.

Ao entrar no MSN, vi que Huginn tinha posto uma mensagem de luto em seu nickname, e outro amigo meu tinha feito o mesmo. A princípio, pensei que algum roqueiro importante havia morrido. E era justamente isto. O roqueiro Gustavo, a quem eu conheci por "Ruivo".

Não posso dizer que o Ruivo era meu amigo, pois só vi ele uma vez em minha vida, numa festa na casa do meu parceiro de blog. Cara alto, simpático, irreverente, esse Ruivo. Apesar de ter notado estas características suas, não posso realmente dizer como ele era. Deixo isto ao encargo de quem realmente conviveu com ele, e sabe do que fala. Posso dizer, com toda a certeza, de que só percebemos como alguém é importante para nós quando a perdemos para sempre, não importa quanto tempo a amamos, pois o coração não lembra da data e da hora em que ficamos amigos, mas quanto nossa amizade cresceu desde então.

Sei que para mim é fácil dizer isto, e sei que Huginn, Midiway, Seif e toda os Ten Dudes estão amargurados, mas peço, em nome do Ruivo que não chorem mais. Não chorem mais, não por que lágrimas são ruins, mas por que apesar dos pesares, nós continuamos neste mundo, e cabe a nós continuar o que os que partiram começaram. Agora é a hora de termos coragem, e de assumir todas as qualidades de quem se foi, e lutarmos pelo o que é certo.

Ruivo, quem te conheceu sentirá tua falta, e quem não te conheceu, sentirá falta da oportunidade ter conhecido.

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

O sangue deixado para trás

Um de meus técnicos de atletismo nos Estados Unidos disse uma vez que não se importava em ficar em último lugar numa competição importante, se ele tivesse feito o seu melhor. O que realmente importa é o esforço, a dedicação, a persistência. A vitória é apenas um subproduto superestimado.

Participei de uma competição escoteira este fim de semana, como monitor (líder) de uma patrulha (time). Ficamos em 24º lugar de 30 equipes. Foi um fiasco. Não por termos ficado em posição tão fraca, mas pela falta de espírito de trabalho e união que imperou entre nós.

Ao que tudo indicava, meus patrulheiros estavam tão ou mais empolgados, e que iriam se dedicar com todas as suas forças para vencer. Nada mais falso. O que eles desejavam era uma “vitória fácil”, erguer o troféu e viver um momento de glória sem terem se esforçado para isto. Diversas vezes preferiram satisfazer prazeres pessoais em detrimento das necessidades da equipe. Fiquei com a sensação de ter falhado como líder, pois não consegui motivar meus comandados a lutarem por uma verdadeira vitória. E mesmo assim, no final da atividade, na entrega dos prêmios, eles ainda esperavam ganhar algo, como se tivéssemos merecido algo. Senti uma grande ra

Levar uma taça para casa não é a verdadeira vitória. Pelo contrário. A vitória está em sofrer, lutar, chorar e nunca desistir, por mais doloroso que a jornada seja. A verdadeira vitória é, no fim do dia, ver as mãos vermelhas e calosas por remar com muito empenho; sentir as bolhas nos pés doerem por ter corrido demais; passar emplasto nas costas por ter carregado uma mochila pesada demais; é olhar para trás e ver que, ganhando ou não, se lutou de verdade até o final, como os verdadeiros heróis fazem.

Coloquei “vitória fácil” entre aspas não por acaso, mas por ser um paradoxo. Uma vitória é sofrida, lutada, conquistada a ferro e fogo, ou não será verdadeira. Qual seria a satisfação de ganhar sem esforço? Levantar uma taça que foi roubada e não conquistada? Seria uma vitória vazia, sem significado. O empenho é que valida a vitória, e não o contrário. Apenas se deixarmos nosso sangue no tortuoso caminho ao topo, nada terá valido a pena, e teremos apenas desperdiçado nosso tempo.